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janeiro 27, 2011

Milagres

Há milagre mais lindo que esse?

Às vezes, sou uma pessoa privilegiada.
Há pessoas que falem do pôr-do-sol. Falam de suas maravilhas. Mas para uma pessoa que acorda um pouco cedo demais num dia preguiçoso, não há milagre mais maravilhoso que o amanhecer.
Um milagre para quem o nota, claro.
Mas eu estava lá, contemplando-o.
Aquele era um amanhecer simples, o céu era de um azul pastel leve que lembrava as paredes do meu quarto e tons de rosa manchavam o céu, como se alguém tivesse derrubado tinta daquela cor sem querer. E lá longe, onde prédios e arranha-céus definiam a linha do horizonte, um sol ainda tímido e preguiçoso despertava.
Sempre achei o amanhecer uma dádiva dos deuses – não que eu acredite em muitos – mas o real é que naquele mesmo instante uma pessoa saiu á janela, olhou para a paisagem e deu de ombros.
Como se aquele fosse um dia estúpido qualquer com qualquer amanhecer mais estúpido ainda.
Fiquei indignada.
Por que as pessoas insistem em não perceber os milagres?
Porque eles sempre estão ali. Eu os vejo, todos os dias, toda hora, em cada detalhe. Tudo o que me cerca é um milagre, uma dádiva divina, seja num amanhecer, num pôr-do-sol, numa noite estrelada, ou num dia cinza de tempestade – por que não?
É bizarro demais, pensei. Um dia eu serei assim? Fui assim?
Por favor, não!
Se crescer significa não ter tempo de apreciar milagres, prefiro congelar no tempo, ser para sempre uma criança.
Uma criança que acredita em milagres.

Falando em milagres, aconteceu um hoje: resolvi por minha câmera em ação.
Acho que só mostrei minhas fotos aqui uma única vez, mas é porque não faço muito isso. Ontem eu estava vendo o Band of Photos (vale muito a pena o clique) que falava sobre a tendência Galaxy, então me empolguei.
Se vocês pedirem, talvez eu mostre algumas num futuro post.

That's all, folks!
Super beijinhos,
Hoho'n

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